Minas das vendas, do mercado e do ouro.
Minas de Diamantina.
Minas do leite, do queijo, da cachaça, das esquinas, das Igrejas.
Minas das ruas de pedra, palco de prosas e do carnaval.
Minas das casas sem tranca e de janelas baixas.
Minas do povo que acolhe, do café quentinho, do bolo de fubá e das crianças livres.
Minas da Praça Sete, da feira, de Mariana e Tiradentes, de Macacos e Milho Verde.
Minas de morar com avó, de pedir “bença”, do encontro depois da missa e do pão de queijo.
Minas das cachoeiras, das serras, dos morros e do frio. Minas ao luar.
Minas do trem, do uai, do sô, das vilas, vilarejos, ruelas e pinguelas.
Minas que dá saudade.
Minas que se põe em um belo horizonte, que dorme ao som do berrante, que acorda com galo a cantar.
Minas onde todos são conhecidos. É primo do Antônio, casado com a Joana, vizinho do Seu Bené...
Minas onde todos são amigos, família e bem vindos.
Minas que venta amor e sorri com a felicidade.
Minas que é paixão, sereno e estrelas.
E se disserem “Ahh, Minas nem tem mar”...
com orgulho irei responder: “Não há problema algum se Minas não tem mar.
Coitado do mar, que não tem Minas Gerais.”
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