"Com o tempo aprendi a esquecer meus pesadelos. Já os meus sonhos... estes me acompanham mesmo acordada."

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Gerais de Minas


Minas das vendas, do mercado e do ouro.

Minas de Diamantina.

Minas do leite, do queijo, da cachaça, das esquinas, das Igrejas.

Minas das ruas de pedra, palco de prosas e do carnaval.

Minas das casas sem tranca e de janelas baixas.

Minas do povo que acolhe, do café quentinho, do bolo de fubá e das crianças livres.

Minas da Praça Sete, da feira, de Mariana e Tiradentes, de Macacos e Milho Verde.

Minas de morar com avó, de pedir “bença”, do encontro depois da missa e do pão de queijo.

Minas das cachoeiras, das serras, dos morros e do frio. Minas ao luar.

Minas do trem, do uai, do sô, das vilas, vilarejos, ruelas e pinguelas.

Minas que dá saudade.

Minas que se põe em um belo horizonte, que dorme ao som do berrante, que acorda com galo a cantar.

Minas onde todos são conhecidos. É primo do Antônio, casado com a Joana, vizinho do Seu Bené...

Minas onde todos são amigos, família e bem vindos.

Minas que venta amor e sorri com a felicidade.

Minas que é paixão, sereno e estrelas.

E se disserem “Ahh, Minas nem tem mar”...

com orgulho irei responder: “Não há problema algum se Minas não tem mar.

Coitado do mar, que não tem Minas Gerais.”

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