"Com o tempo aprendi a esquecer meus pesadelos. Já os meus sonhos... estes me acompanham mesmo acordada."

sábado, 2 de abril de 2011

Por um momento



O dia vai sem qualquer novidade.

Mais uma vez é a música que toca e faz com que lá fora o tempo pare. Um calor estranho para o outono, a chuva que não sabe se cai, a taça de vinho para acompanhar algumas horas de solidão.

Há muito que fazer, há muito que ler e pensar, mas é melhor ficar só no ócio. A desorganização já começa a lhe parecer familiar. Falta vontade de sair, ver e ser vista, de se arrumar, ver as amigas e dar gargalhadas. Tudo parece fútil, inútil e sem sentido.

Por quê?

A vontade de estar em outro lugar e a vontade de permanecer exatamente onde está. É o caos e a paz. O corpo, às vezes quer dançar, pelo simples ato de se soltar e ao mesmo tempo quer deitar ao lado de alguém para só sentir a respiração. Alguém que nunca está.

Já lhe falta imaginação para entender o que acontece, o que é verdade e o que é somente fruto da mente inquieta.

Quer somente viver isso ou aquilo.

E, antes de fechar, leu isso em algum lugar:

‎"Com bastante amor, qualquer sonho pode se tornar uma realidade. Se duas pessoas compartilham a mesma visão, as possibilidades são infinitas."

Nenhum comentário:

Postar um comentário